Aparece uma mulhé e diz, dexa que eu te levo lá.
Não deu tempo de responder.
Foi entrando no carro e eu com a papelama esparramada um pouco no banco, outro pouco no chão. Ela nem ligou, entrou conversando e pisando e botou a bundinha dos seus 80 kg por cima. Deu um sorrisinho, olhou e falou, nossa! tirou o chinelo prá pisar só com o pé e mandou, vou sentar na beradinha.
Agora já não dava mais prá responder mesmo.
Segurando a porta meio aberta com o braço, me fez andar uma quadra, apontou a casa e disse, se ela me ver me mata e bateu a porta com tudo.
Aquele cabelo curto no toco, os dentes um prá lá outro também, um sorriso de coisas vãs.
Da casa olhei de volta, cadê?
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