
Lembrei de uma cena:
Eu encontro na escada um colega que me pergunta:
E aí, ficou lá até mais tarde?
Digo que fiquei sim, vou lá regularmente.
O lá é um bar com música ao vivo, gente nova, gente nem tão nova, às vezes crianças vão também. Nesse ambiente meio rústico onde a gente é despojado, nem que seja naquelas horinhas ali, o pessoal canta e dança com os músicos tocando choros, sambas e afins; nos sentimos todos brasileiros da gema, ou melhor, brasileiros classe média da gema o que obviamente não deixa de ser um estado d’alma brasileiro. Não se sabe até quando dura isso, ou issos: a classe média e o sentimento de brasilidade. Vamos levando.
Voltando ao colega, comento com ele que sou amiga dos músicos e ele entre espantado e sorridente pergunta:
Mas eles não são todos da UNESP?
Hein?
Respondo sem entender pra onde aquela conversa ia.
É! Eles não são todos da UNESP?
Começo fazer aquelas associações alucinantes que a gente costuma fazer quando não entende de pronto uma colocação dessas:
UNESP = moçada
UNESP = grife
UNESP = eu sou de lá você não é
UNESP + você = não combina
Não sei dizer e acredito que seja difícil medir o tempo que a gente leva fazendo essas viagens de pensamento. A Adriana Falcão sabe melhor sobre esse tempo e outros tempos. A Adriana escreveu A Máquina e n’A Máquina ela fala bem faladinho essa história dos tempos e em linguagem de cordel, é uma história sobre o amor também.
Como o tempo urgia e rugia, eu e ele ali na escada, respondi tão rápido quanto pensava:
Nem todos são da UNESP, na verdade acho que só um dos seis passou por lá. Além disso, eu posso até ter amigos na cadeia se eu quiser!
Continuamos nosso trajeto, ele subindo e eu descendo a escada.
Depois do ocorrido o colega resolveu verificar o chão cada vez que a gente se cruzou. Isso durou uns meses. Outro dia ele veio até mim e resolveu me cumprimentar com o cordial beijinho e tal. Acho que finalmente ele entendeu que eu sou amiga dos músicos venham de onde vierem.
Eu encontro na escada um colega que me pergunta:
E aí, ficou lá até mais tarde?
Digo que fiquei sim, vou lá regularmente.
O lá é um bar com música ao vivo, gente nova, gente nem tão nova, às vezes crianças vão também. Nesse ambiente meio rústico onde a gente é despojado, nem que seja naquelas horinhas ali, o pessoal canta e dança com os músicos tocando choros, sambas e afins; nos sentimos todos brasileiros da gema, ou melhor, brasileiros classe média da gema o que obviamente não deixa de ser um estado d’alma brasileiro. Não se sabe até quando dura isso, ou issos: a classe média e o sentimento de brasilidade. Vamos levando.
Voltando ao colega, comento com ele que sou amiga dos músicos e ele entre espantado e sorridente pergunta:
Mas eles não são todos da UNESP?
Hein?
Respondo sem entender pra onde aquela conversa ia.
É! Eles não são todos da UNESP?
Começo fazer aquelas associações alucinantes que a gente costuma fazer quando não entende de pronto uma colocação dessas:
UNESP = moçada
UNESP = grife
UNESP = eu sou de lá você não é
UNESP + você = não combina
Não sei dizer e acredito que seja difícil medir o tempo que a gente leva fazendo essas viagens de pensamento. A Adriana Falcão sabe melhor sobre esse tempo e outros tempos. A Adriana escreveu A Máquina e n’A Máquina ela fala bem faladinho essa história dos tempos e em linguagem de cordel, é uma história sobre o amor também.
Como o tempo urgia e rugia, eu e ele ali na escada, respondi tão rápido quanto pensava:
Nem todos são da UNESP, na verdade acho que só um dos seis passou por lá. Além disso, eu posso até ter amigos na cadeia se eu quiser!
Continuamos nosso trajeto, ele subindo e eu descendo a escada.
Depois do ocorrido o colega resolveu verificar o chão cada vez que a gente se cruzou. Isso durou uns meses. Outro dia ele veio até mim e resolveu me cumprimentar com o cordial beijinho e tal. Acho que finalmente ele entendeu que eu sou amiga dos músicos venham de onde vierem.
Cruzes, então vc é amiga do pessoal da UNESP? Gente doida!!!
ResponderExcluirMas defitivamente, você combina!
Conrado